segunda-feira, 15 de junho de 2009

Exames, festas...

Por cá seguem os sempre maravilhosos exames, aquilo por que esperámos ansiosamente tantos meses (sim, claro, estou a brincar!). Fantástico como, tal como em Portugal, cada exame e cada professor têm os seus pequenos truques.
Parasitologia, por exemplo. É toda uma excruciante manhã, num exame que se divide em três partes.
Primeiro o belo do exame coprológico, anotar tudo o que é ovo, desenhar e descrever aqueles que estão na amostra (para mim todos eram "golden-greyish-green-brown", se eu pudesse), e não esquecer os ectoparasitas.

Depois, quando a professora faz aquela cara que nos autoriza a sentir aliviados, vem a segunda parte.
De todos os frasquinhos, amostras, caixas com 40 anos, cheios de ténias, dirofilárias, fascíolas, todos os -strongylus possíveis e mais seus primos, há duas ou três perguntinhas que vão saltar. As possibilidades são imensas, e é isso que mais assusta nesta altura. Findo isto, considera-se a prática terminada. E ainda a manhã vai a meio...

Seguem-se as horas de espera, a entrada no gabinete, a escolha das perguntas (sim, como se fosse um mágico, "escolha uma carta!"), uma ou outra benzedura para afastar o azar, e lá se vira a folhinha, para ver o que nos calhou... aí podemos descartar mentalmente tudo o que sabíamos sobre as outras 52 perguntas e concentrarmo-nos no tamanho, forma, cor, nomes, vida, e maldades dos 2 bichinhos que nos calharam... e quando, já meios mortos, chega finalmente a nossa vez de falar (porque sim, os exames são todos orais), ainda nos arriscamos a levar com perguntas sobre algum familiar desconhecido dos nossos rapazes. Aquele que mais agradar à examinadora, que oscila entre o seu desejo maternal de nos salvar, e o sentido de justiça de alguém que nos devia condenar à prisão Parasitária perpétua.
Claro que, com todos estes motivos de stress e desorientação, é preciso arranjar algo que nos acalme e nos deixe a postos para estas violentas batalhas. E sendo Verão... hmm, praia, sol, mar, calor, bebidas fresquinhas e muita música má (a típica do Verão!). Vai daí montou-se uma festarola na Podhradova, a que só faltou mesmo o Sol. Porque água, essa, garanto que houve muita. As belas das caipiroskas, a piscina, o colchão insuflável... e um misterioso Fairy, que apareceu do nada e tornou o corredor um local propício para o surf!


Mais uma vez, a Podhradova a marcar pontos! E, salvos já da inundação, resta-nos agora preparar para a próxima (festa), ai, não, o próximo (exame!)!

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